Bitcoin: as duas notícias que estão derrubando a criptomoeda nesta segunda-feira

São Paulo – Em mais um dia de forte queda, o bitcoin recuava 17% às 21h23 (horário de Brasília) desta segunda-feira (5), aos US$6.789, conforme cotação do Coindesk, com a moeda digital pressionada com as noticias vindas dos reguladores chineses e restrições de três grandes bancos norte-americanos. Por aqui, a moeda segue os mesmo ritmo e recua 16%, aos R$22.885.

A primeira noticia veio mais uma vez da China. Segundo informações do jornal South China Morning Post desta segunda-feira, o governo chinês pretende bloquear o acesso das exchanges no país, como também nas plataformas que negociam ICOs, citando pessoas pessoas próximas do Banco Central da China.

“Para prevenir riscos financeiros , a China utilizará todas as medidas ao seu alcance para remover plataformas de troca de criptomoedas e ICONs estejam em seu território ou não”, aponta a reportagem. Vale lembrar, que em setembro do ano passado o país baniu qualquer tipo de oferta em moeda, como pagamento e transações envolvendo as criptomoedas.

“Exchanges e ICOs não recuaram completamente mesmo após o anuncio do banimento. Os riscos permanecem, alimentados por emissão ilegal , e até mesmo fraude e venda através de esquemas de pirâmide”, revela o jornal citando pessoas próximas ao BC chinês.  Além disso, a China decidiu banir todos os anúncios de Bitcoins e outras criptomoedas, seguindo o exemplo do Facebook.

Pressão vinda dos EUA

A outra notícia negativa que está pressionando o Bitcoin vem dos EUA, com três grandes bancos proibindo que seus cliente comprem qualquer tipo de criptomoedas através dos cartões de crédito. São eles: JP Morgan, Bank of America e Citigroup, que afirmaram não querer se associar ao risco das transações.

No mesmo sentido, Lloyds Banking, um dos maiores bandos da Inglaterra, afirmou no domingo (4) que também proibirá que seus clientes usem cartões de crédito para comprarem as moedas digitais. De acordo com um porta-voz do banco, a medida visa proteger os clientes contra a acumulação de grandes dívidas tendo em vista a forte oscilação, principalmente neste inicio de ano.

Fonte: Infomoney

05 de fevereiro de 2018