Brasil ainda é uma startup na transformação digital

A transformação digital é algo que cada país precisa incorporar para o próprio desenvolvimento, mas com o casamento entre as boas práticas de quem já é referência e a identificação de vocações naturais.

E para o CEO da aceleradora de startups OBr.Global, Robert Janssen, o primeiro passo é sociedade, setor público, setor privado, terceiro setor, entenderem que inovação e empreendedorismo se tornaram fator de sobrevivência.

“No Brasil temos várias regiões, vários ecossistemas que querem usar essa referencia do Vale do Silício para demonstrar que eles também entendem que inovação e empreendedorismo são preponderantes e investir nisso. É muito válido. Mas recomendo que prestem atenção em quais são as vocações naturais, que não precisam estar presas na delimitação municipal, estadual e até do próprio Brasil”, afirmou o executivo em entrevista aà CDTV, do Portal Convergência Digital, durante a 16ª Edição do Rio Info.

“São três ondas normalmente que os ecossistemas vivem. A primeira é do copycat. Então o sucesso de uma Taxi 99, uma Pagseguro não são inovações, são repetições de algo que foi bem sucedido lá fora. E é isso mesmo. É a primeira onda. Precisa disso para criar o sucesso que será referência para a segunda onda, uma inovação híbrida, pegar uma inovação lá de fora e dar uma tropicalizada. A terceira onda, que é a maturidade, é lançar daqui coisas que vão para o mundo. Nós brasileiros estamos vivendo a primeira, e começando a entrar na segunda. A maturidade do nosso ecossistema ainda é uma startup.”

Fonte: Convergência Digital

25 de setembro de 2018