Giro Pronampe quadruplicou demanda de TI do Itaú Unibanco Empresas

A demanda de TI na área pessoa jurídica do Itaú Unibanco quadruplicou nos três dias dedicados a disponibilização do Giro Pronampe, revelou ao Convergência Digital, o CIO da instituição financeira, Ricardo Guerra. O executivo classificou o produto como de alto risco pela grande demanda.

E, realmente, foi necessário intervir e redimensionar o ambiente criado para a correção das falhas. Uma delas foi percebida no primeiro dia – uma instabilidade na comunicação entre o Itaú e o Banco do Brasil, responsável pela liberação dos recursos do governo federal e responsável pela suspensão do serviço na sexta-feira, 10/07.

“Em produtos normais, no dia a dia, costumamos lançar os produtos de forma gradual, onde podemos projetar a demanda com mais precisão, evitando problemas. Neste caso, assumimos o risco pois sabíamos da urgência dos clientes”, conta Guerra. O desenho do ambiente de TI foi feito por time multidisciplinar, que tomou decisões rápidas para agilizar o acesso à linha de crédito. De acordo com o Itaú, 37 mil empresas foram atendidas e R$ 3,7 bilhões foram liberados em pouco mais de 24 horas úteis da oferta.

A exclusividade do serviço no celular, explica Ricardo Guerra, foi uma decisão para evitar aglomeração nas agências. Além disso, lembra o CIO, o Itaú Unibanco possui mais de 13 milhões de clientes usando os aplicativos bancários. “O celular é uma plataforma bastante difundida. Fizemos toda a operação sem colocar em risco nossos funcionários e os nossos clientes”, completou.

O Pronampe é destinado a micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. O dinheiro pode ser usado para pagar salários ou para o capital de giro.O prazo de pagamento é de 36 meses, com oito meses de carência e os juros são equivalentes à taxa Selic mais 1,25% ao ano. A União cobre até 85% de eventuais calotes e o risco sobre os 15% restantes é do banco.

 

Fonte: Convergência Digital

17 de julho de 2020