Médias empresas de TICs estão largadas à própria sorte e sem políticas públicas

nenhuma política pública do governo, adverte o vice-presidente de Relações Públicas da Assespro Nacional, Roberto Mayer. “E o mais agravante é que são essas médias empresas que mais contratam”, lamenta o executivo. “Uma parte está sendo comprada pelas grandes e outra está decidindo voltar a ser startup para pegar algum benefício do governo”, acrescenta.

A situação da média empresa de TI do Brasil foi apurada no Censo das empresas de TIC no Brasil, divulgado pela Assespro Nacional e pela ALETI (Federação Ibero-Americana das Entidades de Tecnologia da Informação).

O retrato tomou como base 500 empresas no Brasil e em outros 24 países, especialmente nas Américas, entre as quais predominam negócios maduros (40% criados entre 1991 e 2000), mas surgem novidades (2% nasceram depois de 2016). E comprova que esse é um segmento no qual predominam as pequenas e médias – 46% faturam de R$ 540 mil a R$ 5,4 mi ao ano. No conjunto, 44% das empresas do setor cresceram até 25% no ano passado.

O estudo revelou ainda que 18% das empresas contrataram entre 10% a 25% mais empregados (eram 12% nesse ritmo em 2015). E como a reforçar que predomina a abertura de novas vagas, enquanto em 2015 10% do setor indicava cortar de 10% a 25% dos postos, no ano passado apenas 4% das empresas indicaram essa mesma situação.

Fonte: Convergência Digital

07 de agosto de 2018