Uma nova iniciativa conjunta entre o Instituto Alinha e o Instituto C&A com foco no setor de moda utiliza Blockchain para rastrear a produção de roupas no Brasil – e publicar informações sobre essa produção.
De acordo com os instituições, a ferramenta em questão tem o objetivo de permitir a transparência entre marcas e consumidores e garantir condições de trabalho justas para os colaboradores da cadeia de produção.
“A concepção do Blockchain exclusivo para a moda nasceu da demanda de consumidores interessados em ter conhecimento sobre a história das roupas que estão comprando e, consequentemente, vestindo”, afirma a presidente da Alinha, Dari Santos.
Como funciona
Para ter acesso à ferramenta, as marcas e confecções precisam se cadastrar e aderir a um dos planos da Alinha, de forma que possam ter acesso à etiqueta Alinha. Depois disso, a empresa interessada registra as informações sobre suas peças no sistema e seleciona uma das oficinas listadas para receber o pedido.
Após o cadastro, a solução envia uma notificação ao costureiro responsável pela produção selecionada, que, por sua vez, analisa as condições de contratação e, se aprovadas, confirma a solicitação.
Com essa validação da oficina, por meio do Blockchain, a TAG Alinha é então gerada com o código de rastreamento do produto, que fica disponível para download das marcas para serem inseridas nas peças.
Ao ter essa TAG em mãos, o consumidor pode adicionar o número do código no site da Alinha, em uma área dedicada para o rastreamento do produto, o que lhe permite conhecer a história da sua peça.
“Acreditamos que a indústria da moda tem o poder e a capacidade de ser uma força para o bem comum e entendemos que o Blockchain é uma ferramenta importante, que nos ajudará a fomentar ainda mais a transparência”, afirma a diretora executiva do Instituto C&A, Giuliana Ortega.
Fonte: Computerworld
16 de maio de 2019