Os 4 desafios da tecnologia de gestão de dados na segurança pública

No Chile, um país que sofre com terremotos, a plataforma da Intersystems integra dados para inteligência e dá agilidade na resposta a crises

Reagir rapidamente em situações de emergência é um atributo que se espera dos serviços de segurança pública no mundo inteiro. Garantir níveis efetivos de segurança pública tornou-se um desafio distante, mas não impossível de alcançar. As organizações de segurança, públicas e privadas, enfrentam um maior número de ameaças e lidam com uma avalanche de dados com altas expectativas de análise, conhecimento da situação, previsão e prevenção do crime, tudo isso com recursos e orçamentos limitados.

Com a tecnologia, as organizações buscam atacar e solucionar quatro grandes desafios dos setores públicos: 1. Tomada de decisões e ações mais inteligentes baseadas em fatos; 2. Aumento da eficiência operacional; 3. Aumento de agilidade; 4. Garantia de operações confiáveis, especialmente em momentos de crise.

Quando os dados são armazenados em múltiplas aplicações ou em silos isolados de dados, pode ser difícil ou impossível obter o máximo de informações sobre um assunto, dificultando a tomada de decisões, especialmente em situações urgentes.

A solução está em plataformas de tecnologia que eliminam os silos e facilitam acessar e analisar dados relevantes rapidamente. A tecnologia certa garante o conhecimento efetivo do contexto situacional, e a vigilância orientada pela inteligência apoia os esforços de prevenção ao crime ou solução de emergências.

Confiança nas crises

Aplicativos de missão crítica devem funcionar continuamente, mesmo durante falhas de energia e falhas de rede associadas a desastres naturais, distúrbios civis, ataques terroristas ou outros eventos perturbadores. Os dados devem ser criptografados e sincronizados por meio de milhares de locais e organismos distribuídos geograficamente.

Nesse item, um bom exemplo é o Chile, país que implementou um projeto para automatizar processos da segurança pública em que o sistema coleta, consulta, monitora, controla e analisa automaticamente todas as informações de mais de 1.000 estações de policiais distribuídas em todo o país.

O projeto, implementado com a plataforma InterSystems IRIS Data Platform, integra aplicações legadas, que antes estavam isoladas, a um novo conjunto de aplicativos otimizados para melhorar a eficiência operacional e reduzir a duplicação de dados.

O banco de dados integrado e os recursos analíticos da Plataforma de Dados IRIS da InterSystems são importantes em situações emergência e nos esforços de inteligência. No caso do Chile, a agilidade é especialmente importante pois o país apresenta um ambiente geográfico particularmente desafiador para operações distribuídas, com um dos formatos territoriais mais incomuns do planeta.

De Norte a Sul o Chile mede 4.270 km, mas mede apenas 177 km de Leste a Oeste. Isso faz dele o país mais estreito do mundo. No mapa, o Chile é visto como uma longa faixa que se estende do meio da costa oeste da América do Sul até o extremo meridional do continente. Uma faixa que, no entanto, está assentada sobre a placa tectônica de Nazca, muito ativa, o que provoca violentos terremotos e maremotos, como o maior terremoto já registrado na história, que atingiu 9,5 graus na escala Richter na região de Valdivia, em 1960.

O terremoto de 1960 deu origem a ondas de 10 metros de altura, destruindo toda a costa próxima da ilha de Chiloé. Por isso, serviços de emergência rápidos e inteligentes são fundamentais – somente entre 2014 e 2018 o país sofreu 10 terremotos de magnitude 6,4 na Escala Richter.

A plataforma InterSystems é resistente a falhas de energia e rede, permitindo o trabalho ininterrupto on-line. Todos os aplicativos e dados são sincronizados automaticamente quando a conectividade da rede é restaurada. Além disso, todos os dados e comunicações são criptografados por segurança.

Eficiência operacional

“Nas soluções de segurança pública, os aplicativos devem ser fáceis de usar, devem ser integrados a outros sistemas e devem ser adaptados aos usuários, a fim de facilitar as operações, agilizar os fluxos de trabalho e reduzir erros e atrasos”, diz Marcos Cunha, Sales Executive da  InterSystems Brasil.

A ideia é que os oficiais e equipes responsáveis pela primeira resposta gastem seu tempo na ação, ao invés de lidar com aplicações rígidas, ineficientes e pouco inteligentes. “A tecnologia traz a agilidade”, diz Marcos Cunha.

As organizações de segurança pública devem ser capazes de desenvolver e implantar novos serviços para usuários internos e o público rapidamente. Além disso, eles devem ser capazes de integrar serviços e dados com os sistemas de outras agências e departamentos e incorporar novas tecnologias e tipos de dados, como dispositivos inteligentes, wearables e vídeos que agreguem valor.

 

Fonte: Computerworld

02 de agosto de 2019