Rio Grande do Sul ultrapassa Rio de Janeiro no Ranking Brasil de startups

Seguindo a heterogeneidade do País, a distribuição de startups pelo Brasil segue algumas tendências, mas surpreende em outras. Quando fala-se de densidade de iniciativas, as principais capitais, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, lideram os rankings e destacam-se com a maior concentração de soluções inovadoras por oferecerem ambientes ideais para o desenvolvimento de negócios disruptivos.

No entanto, nem só as grandes capitais econômicas do país detêm esse poder de evolução e inovação. As regiões Sul e Nordeste têm crescido em número de startups, com estados figurando no ranking das Top 10 da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), e no último ano, o estado do Rio Grande do Sul evoluiu em número de startups mapeadas, figurando hoje em 2º lugar no ranking de estados com mais startups do StartupBase, com 954 startups mapeadas, sendo a capital, Porto Alegre, a 3ª no ranking Brasil de cidades – com atuais 569 startups.

Para o diretor executivo da Abstartups, Rafael Ribeiro, nos últimos cinco anos, o ecossistema teve uma evolução notável. “O Rio Grande do Sul acompanhou esse crescimento, puxado pelo sucesso de grandes startups, eventos de impulsão do setor e de iniciativas do Governo, Sebrae e dos empreendedores que têm se mostrado factíveis a trabalhar em conjunto”, afirma.

Porto Alegre abriga 13 parques tecnológicos, além de grandes empresas que se relacionam com as iniciativas empreendedoras de lá, como: Grupo Gardau, Sicredi, Getnet e Dell e o trabalho de aceleradoras como Ventuir, Wow e Grow +.

Todos esses agentes acabam sendo importantes no processo para estimular inovação com a cooperação entre iniciativa privada, poder público e as universidades. Entre os parques, destaques para o TecnoPuc e o Tecnosinos, que juntos reúnem mais de 200 empresas e são responsáveis pela geração de mais de 10 mil empregos. “O crescimento nos últimos quatro anos está atrelado a união de grandes empresas, que entenderam que, se darem força para o ecossistema local, o nível das startups pode subir, junto com a qualidade das startups, desde que tenham investimento e apoio”, finaliza o diretor executivo da Abstartups.

Fonte: IPNews

15 de abril de 2019