Saque e Pague: mais segurança com Scala

A Saque e Pague, fintech conhecida pela sua rede de caixas eletrônicos, contratou a Scala para desenvolver uma solução de automação da correção de vulnerabilidades de segurança dos seus servidores, localizados em data centers no Brasil e no México.

A Scala é uma empresa da Stefanini focada em soluções como inteligência artificial, analytics e integração. 

O Big Fix, como a solução desenvolvida para a Saque e Pague foi chamada, faz a distribuição de patches, além de gerar relatórios em conformidade com várias auditorias, tais como a PCI, de segurança para a área de pagamentos com cartões.

Hoje a empresa controla a distribuição dos patches em mais de 200 servidores no Brasil, 50 no México e 250 desktops, em tecnologias como Microsoft Windows e Red Hat Linux.

“Hoje, o ambiente está 100% ativado e é fundamental para automatizar as atividades com segurança e gerar, de forma rápida, uma visão consolidada e detalhada, dependendo das necessidades de cada auditoria”, destaca Antônio Elcir Fonini, responsável pela área de Segurança da Informação da Saque e Pague.

A Stefanini Scala é companhia formada pela “fusão” entre Stefanini e Scala em março de 2016.

A Scala era um dos maiores parceiros IBM do Brasil antes do negócio com a Stefanini, que não teve os termos exatos divulgados. 

Na época, a Stefanini falou em uma “fusão”. Mais recentemente, a Scala passou a ser apresentada como uma “empresa do grupo Stefanini”.

O contrato com a Saque e Pague não é muito surpreendente: em 2015, a Stefanini comprou 40% da empresa.

A Saque e Pague encerrou o ano passado com faturamento de R$ 120 milhões, um crescimento superior a 30%, em comparação com 2018. 

Para 2020, a expectativa é que a companhia alcance os R$ 165 milhões de faturamento, o que representaria um aumento de 40% na comparação com 2019.

Criada em 2010, bem antes do início da onda atual de fintechs, a Saque e Pague tem 22 instituições financeiras incluídas na rede e mais de 1.500 terminais instalados em 230 municípios de 20 estados brasileiros, sendo que, em 80 deles é a única opção de terminal de autoatendimento.

Os caixas da Saque e Pague tem uma funcionalidade que permite que o dinheiro depositado por alguém fazendo um pagamento, ou por uma empresa que usa o ATM como uma tesouraria, seja sacado por um dos clientes dos parceiros.

Além disso, a fintech oferece uma gama crescente de serviços, que deve incluir em breve atendimento personalizado usando a plataforma de inteligência artificial Watson, da IBM.

A Saque e Pague é parte do grupo de empresas do empresário gaúcho Ernesto Corrêa, que bancou a adquirente de cartões GetNet até a venda para o Santander e tem outros negócios no setor financeiro como o Banco Topázio e a GoodCard.

 

Fonte: Baguete

27 de agosto de 2020