Zenvia anuncia internacionalização a partir do México

A Zenvia, plataforma de soluções para atendimento online, anuncia nesta terça-feira (10/11) sua internacionalização a partir do México. De acordo com o CEO da Zenvia, Cassio Bobsin, o projeto de expansão está sendo desenvolvido desde o ano passado e a aquisição da Sirena, startup de comunicação e treinamento via WhatsApp, ajudou a acelerar os planos. “A chegada da Sirena, incluindo a base que eles já tinham no México, trouxe alguns aprendizados sobre como lidar com múltiplos países. Agora, é força total no mercado mexicano”, disse Cassio em entrevista exclusiva à Época NEGÓCIOS.

A empresa chega ao mercado mexicano priorizando as ferramentas Chat, SMS e WhatsApp e os setores de tecnologia, financeiro, saúde, educação e varejo, que são os segmentos que naturalmente demandam maior interação. Mesmo assim, a ideia é que a Zenvia siga ampliando sua atuação por lá em outras verticais de negócios e com outras ferramentas.

A Zenvia também planeja chegar no fim de 2021 com mais de 1.000 clientes no país. “O México, assim como o Brasil, é um país que representa a economia da região [América Latina], um mercado maduro e a nossa plataforma pode ajudar as empresas mexicanas a fazerem seu processo de transformação digital”, detalha.

A nova atuação também recebeu um impulso da digitalização massiva provocada pela pandemia do novo coronavírus, que ampliou a quantidade de empresas adotando canais digitais de comunicação. Aqui no Brasil, a Zenvia viu a demanda por suas soluções aumentar 80% durante os meses da crise sanitária. Além disso, a pandemia também abriu a possibilidade de contratações à distância, o que deu mais agilidade à empresa e simplificou a expansão com o início da operação sem a necessidade de um escritório físico, segundo Cassio.

Sobre planos para outros países, Cassio diz que a empresa vem estudando outras opções, mas o foco para 2021 se mantém na região latina. “Estamos estudando outros países da América Latina. Buscamos países que tenham um modelo econômico que viabilize fazer investimentos, que sejam abertos para empresas de fora e estamos buscando isso seja de forma independente, com parcerias ou até mesmo com novas aquisições. Talvez até um modelo de expansão que seja uma combinação entre esses três”, antecipa o CEO.

 

Fonte: Época Negócios

10 de novembro de 2020