Após pandemia, ataques cibernéticos crescem e causam preocupação

De acordo com um levantamento realizado pela Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, o Brasil chegou ao segundo lugar entre os países que mais sofreram ataques cibernéticos criminosos na América Latina e Caribe.

Foram registrados 88,5 bilhões de tentativas de crimes digitais no ano passado (2021), ocasionando um aumento de mais de 950% com relação ao ano anterior (2020).

O objetivo principal de ataques cibernéticos é usurpar informações e dados considerados sigilosos, e estão se tornando cada vez mais recorrentes. Visando romper este ciclo, empresas e consumidores estão buscando diversas formas para proteger seus dados.

Os números assustam empresas que estão em busca da proteção de seus dados sigilosos, o que intensifica a corrida pelo Seguro Cibernético.

O segmento de seguros, que ganha essa nova – e emergente – modalidade, têm tido uma grande procura, representando um aumento de 40% no primeiro trimestre deste ano, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Seguros.

Gerson Rebello, sócio da Unigets Seguros, explica que “Esta linha de pensamento conduziu as seguradoras a um novo patamar e possibilitou, através de parceria com o mercado, a criação de serviços e produtos complementares dedicados a esta nova modalidade de risco, como é o caso do Cyber Risk”.

O Seguro Cibernético pretende cobrir prejuízos causados por ataques cibernéticos de diversas naturezas.

“Este é um tema que está entre as mais recentes preocupações das empresas, já que os ataques hacker cresceram mais de 200% desde o início da pandemia, e por mais que busquem ferramentas para deixar seus dados mais seguros, os riscos de uma invasão são cada vez mais reais”, revela Roberto Faria, sócio da Unigets Seguros.

Outro sócio da Unigets, Reinaldo Lindo, diz que “o futuro exigirá cada vez mais de nós, por isso temos plena convicção de que precisaremos investir cada vez mais em gente, processos e inovação; afinal, o cliente é o senhor da razão e aquele que nos motiva a evoluir”.

 

  • Fonte: LGPDBrasil.com.br
  • Imagem: Freepik
  • 04 de julho de 2022