Curso da Assespro-RS ensina boas práticas de marketing e negócios em conformidade à LGPD

A Assespro-RS realizou nesta terça-feira (26) um curso on-line sobre boas práticas de marketing e negócios no contexto da LGPD conduzido por Reges Bronzatti, advogado, consultor em privacidade e coordenador do Grupo Assespro-RS de Segurança e Privacidade de Dados.

No curso, foram tratados temas como o impacto da LGPD no marketing digital, formas de se obter consentimentos sem impactar nas vendas, os ajustes são necessários em aplicativos e sistemas para adequação à legislação, as recomendações aplicáveis para um e-commerce, como gerar novos leads e prospects respeitando a LGPD, entre outros.

“Adequar uma organização à LGPD envolve mudar hábitos e comportamentos. E nos negócios não pode ser diferente. Nesse encontro, falamos de boas práticas aplicadas ao marketing e negócios para aprimorar a melhor comunicação com clientes ou potenciais clientes dentro das novas regras dessa legislação”, destaca Reges.

Para Suely Schmitt, CEO da Versa Treinamentos e da Universa Educação Corporativa, o curso fez uma entrega autoral e segura. “Destaco a objetividade, clareza, exemplos aplicados pontuais na relação das empresas com consumidores para divulgação, atração e comunicação dentro da coerência e da regulação da lei, com exemplos realistas e respostas para as principais situações comerciais”, apontou a empresária.

Quem também participou da capacitação foi Katia Fontoura Ramos, que possui mais de 20 anos na área de vendas e gestão comercial e atua como DPO e nas áreas de compliance e treinamentos. “Saí do curso com todos questionamentos respondidos e apta a compartilhar com a empresa as boas práticas aprendidas no curso, avançando na jornada de adequação da empresa”, destacou.

Já Mauro Farias, DPO da ABASE Sistemas e Informações, de Três de Maio, observou que a LGPD envolve uma mudança cultural e que isso é algo que deverá ser mudado com o passar dos tempos. “Mudanças de uma forma geral, não são fáceis e geralmente não são desejadas, mas depois, quando os clientes percebem os ganhos e transformam isso em novas oportunidades de negócio, pensaremos como conseguíamos aceitar viver sem isso”, apontou.