A Meta acaba de criar o DXi – Digital Transformation Index, uma iniciativa que vai iniciar com uma pesquisa junto aos seus clientes e prospects, e no futuro evoluir para um índice aberto com indicadores gerais do mercado.

A empresa fez barulho para o lançamento do DXi, organizando um evento para convidados com a participação do presidente do conselho da Localiza, Eugênio Mattar e da Luiza Helena Trajano, presidente do conselho da Magazine Luiza.

De acordo com a Meta, o DXi terá uma fase inicial, até o final de 2021, no qual a plataforma será “100% exploratória”, sem objetivo de criar um ranking, colhendo apenas dados e percepções junto aos seus 300 clientes e no mercado em geral.

A partir dos dados coletados na primeira fase, a Meta irá desenvolver um “material conclusivo” para as empresas que participaram, visando “viabilizar soluções para transformação digital adequadas ao seu negócio”.

Mais adiante, a Meta projeta colocar o DXi em outro nível, por meio de uma parceria com um “instituto de pesquisa referenciado”, visando a criação de um índice aberto sobre o tema transformação digital no mercado brasileiro.

Com o DXi, a Meta quer criar uma referência para o mercado em um assunto que está em alta, mas no qual ainda não existe tanta informação disponível sobre o estágio de evolução das empresas como um todo.

“Além de conhecer as dificuldades e obstáculos que as empresas estão enfrentando nessa corrida em busca da digitalização do trabalho e principalmente, vamos mostrar que elas não estão sozinhas e que podem contar com a Meta para fortalecer suas jornadas rumo à maturidade digital”, afirma Tássia Skolaude, CMO da Meta.

O posicionamento como a grande referência no assunto transformação digital é objetivo da maioria dos grandes players no mercado de tecnologia hoje.

A Meta vem estruturando há algum tempo uma oferta que combina consultoria, software empresarial e ênfase em métodos ágeis de desenvolvimento e UX, o que forma o pacote “transformação digital”.

Recentemente, em conversa com o Baguete, o CEO da Meta, Telmo Costa, revelou planos de triplicar o faturamento até 2024, se colocando na posição de poder decidir tomar passos mais ousados, como uma abertura de capital.

Para chegar lá, a empresa deve aumentar organicamente a sua operação, aumentando a equipe em 30% em 2021, uma cifra que significaria superar os 3 mil funcionários. 

Em paralelo, a Meta deve fazer compras de porte, um movimento inédito para a empresa, fundada nos anos 90 em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre.

Tendo em conta que a Meta já vem de aumentar a operação 2,5 vezes de tamanho entre 2017 e 2020, superando o objetivo de duplicar o negócio, o alvo parece atingível. 

De acordo com Telmo Costa, CEO da Meta, as aquisições que a empresa projeta são em campos como experiência de usuário (UX, na sigla em inglês), IA (vale lembrar que a empresa tem uma operação em Toronto, um polo mundial no tema) e também no segmento SAP, que está passando por uma consolidação.