Quinta geração habilitará novas aplicações

O 5G segue a saga dos “Gs”, mas está longe de ser apenas uma evolução como vimos acontecer do 3G para o 4G, por exemplo. A capacidade de tráfego será pelo menos 20 vezes superior que a atual e a latência da rede, tempo entre o envio de um pacote de dados e o recebimento de uma resposta, passará de 40 milissegundos para 1 milissegundo.
 
A quinta geração vai habilitar muitas tecnologias exponenciais, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), computação quântica, robótica, e viabilizar novos serviços como os carros autônomos, cirurgias robóticas mais complexas, imersão em conteúdos e games e fábricas conectadas. Tudo que antes era limitado pela conectividade, pela lógica, não mais será quando o 5G estiver a pleno – o que ainda levará alguns anos. Setores como saúde, indústria, educação, entretenimento, finanças, e tantos outros, serão transformados.
 
A ultra banda larga móvel tornará possível aplicações como jogos de Realidade Aumentada e Virtual cada vez mais realísticos, aumento na precisão e na velocidade das traduções em tempo real, uso de Realidade Aumentada + Inteligência Artificial para melhorar a manutenção de equipamentos e serviços de transporte coletivo autônomo. Também trará maior conectividade, explorando IoT em massa e possibilitando a criação de um conjunto de cenários de smart things como cidades inteligentes e fábricas conectadas.
 
“O 5G é a plataforma que viabilizará uma série de aplicações, que ainda terão que ser desenvolvidas”, resume Eduardo Tude.
 
O cofundador da Singularity University, Peter Diamonds, aponta que a conectividade gigabit global conectará tudo e todos, em todos os lugares, a um custo ultrabaixo. E uma das tecnologias responsáveis por isso será, justamente, a implantação de 5G, além do lançamento de uma infinidade de redes de satélites globais, como Starlink e OneWeb. Isso permitirá, cada vez mais, a onipresença, comunicações de baixo custo para todos e conexão de trilhões de dispositivos.
 
 
  • Fonte: Jornal do Comércio
  • Imagem: Pexels
  • 04 de novembro de 2021