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Acontece

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NO CODE - As Histórias não contadas da tecnologia Bancária no Brasil

Nas últimas décadas, nenhuma indústria se transformou tanto utilizando tecnologia quanto a bancária, em especial no Brasil. O livro NO CODE nasceu da idéia de buscar as histórias e conhecimento vividos pelos dirigentes das áreas de TI das maiores instituições financeiras do país, que vivenciaram e participaram da construção do que hoje temos, como os bancos digitais, PIX e a futura moeda digital brasileira – o Drex.


Tudo começou das discussões e conversas que surgiam nos acalorados almoços da confraria “Entre Nós”, que entre uma garfada e outra de um delicioso bacalhau no Grêmio Luso Brasileiro, na frondosa avenida Brigadeiro Luis Antônio em São Paulo, apareciam histórias curiosas e até cômicas guardadas nas lembranças de muito tempo atrás. Aliás, local perfeito para o encontro mensal da confraria, que hoje conta com mais de cinquenta ex-diretores, presidentes e superintendentes dos grandes bancos brasileiros, muitos reconhecidos como alguns dos maiores especialistas em tecnologia bancária no Brasil e no mundo. Das conversas surgia então a questão: os casos contados, relevantes quando relacionados ao atual estágio da tecnologia bancária, demonstrando que para chegarmos até aqui, muita coisa teve de ser construída, num tempo em que muitas das tecnologias estavam nascendo ou ainda dentro de laboratórios acadêmicos. Então por que não deixá-los registrados para serem compartilhados com mais pessoas?


Foram meses com reuniões às segundas e às sextas durante praticamente um ano, buscando o resgate das memórias daqueles acontecimentos e situações que foram marcantes e relevantes e que deveriam estar no livro.


Chegaram a quase cem histórias, contadas com leveza e bom humor, começando na era pré-internet, quando as TIs dos bancos desligavam os computadores nos finais de semana, chegando a fatos recentes como o uso da inteligência artificial nas aplicações bancárias, passando pela criação do PIX, tendo o primeiro sistema de pagamento e transferência instantâneo registrado em um guardanapo.


Mas a jornada tecnológica que começou no final da década de 50, quando a indústria financeira mundial, percebeu que era preciso utilizar computadores para crescer na mesma velocidade que as coisas começavam a acontecer no mundo, levou também os bancos a se prepararem para esse novo tempo.  O Bradesco com Amador Aguiar, seu fundador foi quem teve essa visão inicial e importar em 1962 o primeiro mainframe da América Latina para atender um número de clientes que crescia exponencialmente. No estado do RS, o Banrisul fez o mesmo. Importou o primeiro mainframe em 1963, um IBM 1130, sendo o primeiro computador de grande porte no RS. Na época não haviam programadores capacitados para operar “o cérebro eletrônico” como chamavam na época tais computadores. A IBM então criou o primeiro curso de programação para os empregados do Banrisul, criando na sequência a Procesul e que mais tarde se transformou na Banrisul Processamento de Dados – BPD, e esse curso foi a base da criação dos cursos das universidades PUCRS e UFRGS.


Por fim, muitas histórias para contar de toda a jornada da evolução da computação e tecnologia bancária no Brasil. Se você tiver interesse em mergulhar mais em saber como evoluiu a tecnologia bancária no país, reforço que é uma ótima idéia a leitura do  livro “NO CODE  - As Histórias não contadas da tecnologia Bancária no Brasil” , pois sabemos que a construção de tudo isso, se deu com sangue, suor, lágrimas e muitas noites sem dormir. O livro está disponível na Amazon.


Por Jorge Krug, Diretor Vice-Presidente de Articulação Política da Assespro-RS e Conselheiro Banrisul

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